MENINA DOS OLHOS DE DEUS

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ALMOFADINHA DOURADA



ALMOFADINHA DOURADA

ERA UMA VEZ UMA MENINA ...

muito bonita e graciosa, filha única,

e que teve a infelicidade de ficar órfã da mãe.

Seu pai ainda ficou e casou novamente,

com uma viúva que tinha uma filha,

pondo-se mocinha e muito feia e orgulhosa.

A madrasta, na presença do marido,

tratava a enteada bem, mas como esse

vivia viajando, vingava-se, obrigando-a

a trabalhos pesados, como lavar roupa,

limpar a estrebaria, o galinheiro, a casa inteira,

etc.. A mocinha começou a viver amargurada

e sofrendo toda a espécie de privações e insultos.

De tanto padecer, perdeu a paciência

e achou que o remédio era fugir

daquele purgatório.

Antes de tomar essa decisão, a moça rezava

todas as noites à Nossa Senhora, que era

sua madrinha, pedindo que lhe ensinasse

os caminhos do bom proceder.

Nossa Senhora virou-se numa velhinha

e falou com ela no caminho do rio,

explicando tudo.

Abençoou-a e lhe deu uma almofadinha de ouro

que era encantada.

Quando precisasse de alguma coisa, pedisse

à almofadinha de ouro que fora dotada

por Deus com poderes.

Deixando a casa, a moça andou muitos dias,

com fome e sede, e acabou encontrando

uma ocupação num palácio vistoso,

residência de um príncipe solteiro

e muito agradável.

A moça, para não causar suspeitas

e despertar maldades, sujou o rosto e andava

tão imunda que só lhe deram o serviço

de tratar das galinhas e dos porcos,

dormindo no fundo do quintal, num quartinho

escuro e isolado do palácio.

Dia vai e dia vem, anunciaram três dias

de festas e toda a gente ficou influída

para esse divertimento preparando

as roupas novas, encomendando os arranjos

e fazendo cálculos.

O príncipe era um dos mais alegres e as moças

da cidade desejavam que ele se engraçasse

de uma delas e casasse, por ocasião das festas.

Chegando o primeiro dia, o príncipe foi para

o baile e os empregados do palácio fugiram

para ver as luzes e a entrada das pessoas

que iam dançar. A princesa-velha,Madrasta

mãe do príncipe, foi também.

Ficando sozinha, a moça tomou banho,

penteou-se e pediu à almofadinha de ouro que

lhe desse um vestido cor do campo com

suas flores e uma carruagemcom criados.

Apareceu, incontinente, o pedido, e a moça

vestiu-se e compareceu à festa,

causando

um assombro pela sua formosura

e lindeza de traje.

O príncipe largou todas as outras

e só dançou com ela.

Como lembrança do encontro,

fez-lhe presente um anel.

Perto da meia-noite a moça desapareceu,

fugindo para casa onde trocou a roupa,

o vestido e o carro sumiram.

No segundo dia aconteceu a mesma coisa.

A moça levou um vestido cor do mar

com todos o seus peixinhos e o príncipe ficou

encantado por ela, dançando, servindo-a

e conversando. Deu-lhe uns brincos.

Antes da meia-noite a moça não

foi encontrada em parte alguma.

Já estava em casa, suja e feia

como habitualmente parecia aos

olhos de todos.

No terceiro dia, o mesmo sucedido.

Desta vez o vestido era da cor do céu

com todos os seus astros e a moça encandiava

a vista pelo brilho das jóias.Gifs de Princesa

O príncipe só faltava gritar de contente.

Presenteou-lhe um colar e ficou triste

quando ela desapareceu, antes da meia-noite.

Passados os três dias, só se falava

na cidade naquele assunto da moça desconhecida,

com os três vestidos mais bonitos do mundo.

O príncipe procurou-a como um cego procura

a luz e não a encontrou em parte alguma.

Estava tão apaixonado que adoeceu de cama,

trancou-se no quarto e só deixava entrar sua mãe

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Todo mundo lastimava a doença do príncipe

e os médicos não tinham mais remédio

para aconselhar nem receita que servisse.

O príncipe nem queria comer e a princesa-velha

fazia as maiores promessas para que

o filho se alimentasse, thumb_disney-cinderella-prince-gif-1.gif (85102 bytes)fosse como fosse.

Um dia a moça disse à princesa-velha

que queria fazer um bolo para o príncipe doente.

A princesa achou graça no atrevimento,

mas tanto a moça pediu e rogou que obteve

o consentimento.

Preparou-se, foi para a cozinha e fez

um bolo dourado, colocando dentro da massa

o anel que o príncipe lhe dera

na primeira noite do baile.

O príncipe nem queria ver a comida,

mas sua mãe tanto pediu que ele cortou

um pedaço do bolo e, ao levar à boca,

reparou num objeto que aparecia na parte

restante do prato.

Puxou com o bico da faca e reconheceu o anel.

Comeu todo o bolo, melhorando,

e declarou que queria outro bolo feito

pela mesma pessoa.

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A moça fez outro bolo e neste mandou o brinco,

que o príncipe achou e ficou certo que a moça

estava por perto.

Pediu outro bolo e neste veio o colar.

Então sem ter mais dúvida,

disse à princesa-velha que mandasse

ao seu quarto quem fizera os três bolos.

A princesa obrigou a moça a mudar de roupa,

perfumar-se para tirar o mau cheiro

do galinheiro, e disse que se apresentasse

ao seu filho.

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A moça subiu a escada, com a almofadinha

de ouro na mão, e assim que bateu na porta,

pediu que lhe aparecesse no corpo o vestido

do terceiro dia da festa, dos pés à cabeça.

Quando a porta se abriu e ela entrou,

o príncipe deu um grito de alegria,

levantou-se da cama bonzinho de saúde,

chamando pela mãe e mostrando a moça

que estava mais bonita do que

nas noites passadas.

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Casaram-se imediatamente,

contando a moça sua história,

e foram felizes até a morte.

FIM


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